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O Condado de Viglas (Reino da Boêmia) 

           O Condado de Viglas foi adquirido por Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Domenico I Gonzaga Trivulzio Galli, Príncipe de Mesolcina, Duque de Galli-Alvito, filho de Sua Alteza o Príncipe D. Francesco II Gonzaga Trivulzio Galli, Conde-Duque d'Alvito, Príncipe de Mesolcina, portando sobrinho de Sua Alteza o Príncipe D. Antonio VII Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina, Duque de Galli-Alvito. Foi adquirido com a dotação recebida por seu pai no dia de seu casamento com a Condessa N.D. Elisabetta della Torre.

 

          Não tratava-se de um único Feudo, mas de uma série de propriedades, que juntas, possuíam mais de 150 mil hectares, a grande maioria de florestas na Boêmia, mas também de mais de uma dezenas de vilas. A sede de S.A.S. o Príncipe D. Domenico I Gonzaga Trivulzio Galli foi o Castelo de Viglas, adquirido da família nobre húngara dos Esterházy, que ele aumentou, mandando ampliar a capela, onde foi depois sepultado. O Castelo de Viglas tornou-se a residência favorita de seu filho, Sua Alteza o Príncipe D. Domenico II Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina, depois 9º Conde-Duque d'Alvito, que conseguindo uma Bula Papal que concedia o título de Basílica Menor a Capela do Castelo de Viglas, chamada então de Basílica de Santa Maria, São Miguel e Todos os Santos, decidiu fazer dela a necrópole da Casa Principesca e Ducal.  

        O Castelo de Viglas permaneceu propriedade privada de Suas Altezas os Duques de Mesolcina até a lei de desapropriação dos bens, em 1919, quando passou a ser parte do novo Estado da Checoslováquia. Contudo, antes disso, o mesmo havia sido alugado por longos períodos, sempre que o Duque reinante preferia outra de suas residências, retornando a Corte Principesca e Ducal para Viglas, apenas para grandes acontecimentos, como batizados, casamentos e sepultamentos.

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        Dessa forma, entre 1870 a 1890 o Castelo foi alugado para o nobre Mikulás Kis. Entre 1905 a 1917 foi alugado para S.A.I.R. o Arquiduque Francisco von Habsburgo-Lorena.

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            O último grande evento realizado na Castelo de Viglas, pela Casa de Mesolcina, ocorreu em 1916, sendo o Batizado de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Verginio Carlo Gonzaga Trivulzio Galli, então Príncipe de Mesolcina e Marquês de Maleo, filho de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Pietro Gonzaga Trivulzio Galli (futuro Duque Soberano D. Pietro II e V), neto de Sua Alteza o Príncipe D. Francesco IV e VIII Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina. O padrinho de Batismo de Sua Alteza Sereníssima o Marquês de Maleo foi Sua Alteza Imperial e Real o Arquiduque Carlos von Habsburgo-Lorena, ambos hoje, em processo de Canonização pela Santa Sé.

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          Em fevereiro de 1945 as tropas nazistas alemãs tomaram o Castelo de Viglas, o usando como sua base militar, o que levou ao bombardeio e posterior incêndio do castelo, que permaneceu em ruinas pelas próximas décadas:

        A partir do ano de 2009 trabalhos de reconstrução do Castelo de Viglas iniciaram, em uma parceria entre a Principesca e Ducal Casa de Gonzaga Trivulzio Galli de Mesolcina, o governo da Eslovênia e um grupo de investidores. Sua Alteza o Príncipe D. Andrea III Giangiacomo Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina, colaborou pessoalmente com o projeto histórico, e concedeu honrarias aos envolvidos no projeto, que levou a reconstrução do Castelo de Viglas, onde havia nascido seu avô, em 1916.

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        Hoje o Castelo de Viglas é um hotel de luxo, cujo acionista principal é amigo íntimo e Conselheiro de Sua Alteza o Príncipe D. Andrea Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina.

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O Castelo de Viglas depois da reconstrução:

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