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  • Foto do escritorSecretaria do Conselho Privado da Casa Principesca

Comunicado de S.A.R. o Conde de Paris e Duque d'Orléans confirma a carta enviada por seu pai, o Príncipe Henri, a S.A.R. o Príncipe D. Andrea, Duque de Mesolcina, em 2014, sobre a Ordem de São Lázaro

Atualizado: 10 de jun.


Príncipe Andrea Gonzaga Trivulzio Galli

Sua Alteza Real o Príncipe Jean d'Orléans, Conde de Paris, e Duque d'Orléans (seu título na ordem de sucessão legitimista ao Trono da França, liderado por S.A.R. o Príncipe Louis XX de Bourbon, Duque d'Anjou, Chefe da Casa Real Francesa), emitiu no último dia 23 de julho uma declaração pública, na qual confirma a carta enviada por seu pai, o Príncipe Henri d'Orléans a Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Andrea Giangiacomo Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina, em 31 de janeiro de 2014.


Trata-se de um comunicado, emitido pelo Gabinete do Conde de Paris (Duque d'Orléans, para os legitimistas), no qual o Príncipe Henri d'Orléans informa que a Casa d'Orléans, pela qual é pretendente ao Trono da França, retira a sua proteção temporal da falsa "Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém".


Na nota a impresa, que pode ser vista a seguir, o Conde de Paris (Duque d'Orléans), pretendente orleanista ao Trono da França, declara que:


Duas associações, a "Antiga Ordem da Estrela e do Monte Carmelo" e a "Ordem de São Lázaro", reivindicam uma “ligação” à Casa de França ou a “proteção temporal” dela e do seu Líder.
Estas duas associações e as pessoas que nelas fazem parte não são indignas das ações que realizam nas diferentes áreas em que estão envolvidas.
No entanto, este “apego” e esta “proteção temporal” que reivindicavam estavam ligados à pessoa do meu falecido pai Henri, Conde de Paris. Para a "Antiga Ordem da Estrela" meu pai não existe mais, e eu não quis renovar o “apego”. Para a "Ordem de São Lázaro", a “proteção temporal” foi retirada em 2012.
Infelizmente, estas duas "ordens", de forma ostensiva ou ambígua, continuam nas suas apresentações oficiais a reivindicar fazer parte da Casa de França, invocando uma ligação particular com ela ou a “protecção temporal” dela ou do seu Chefe.
Gostaria de salientar que nenhuma destas duas associações tem qualquer ligação com a Maison de France e o seu Líder e que não se comprometem nem com uma nem com outra. Eles apenas representam a si mesmos, como os príncipes franceses ou estrangeiros que deles fazem parte.
Pareceu-me necessário esclarecer a situação para aqueles que são levados, erradamente, a pensar que, ao aderirem a uma ou outra destas duas associações, estão a participar nas ações levadas a cabo pela Maison de France ou pelo seu Chefe.
Esta declaração constitui uma ação.

Comunicado assinado pelo Príncipe Jean d'Orléans, Conde de Paris (clique para ampliar)


Como visto acima, o Conde de Paris, em sua qualidade de Fons Honorum como sucessor da Monarquia de Julho, de Louis-Philippe d'Orléans, "rei dos franceses", mas não da Monarquia Capetiana, iniciada com o Rei Hugo I Capeto e cujo Chefe da Casa Real é o Príncipe Louis XX de Bourbon, Duque d'Anjou, confirma que retira a sua "proteção temporal" das duas falsificações orleanistas, criadas por seu falecido pai.

Trata-se de um pedido feito ainda por Sua Alteza o Príncipe D. Vergínio I Carlo Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina, uma vez que a Principesca e Ducal Ordem Religiosa-Militar e Hospitalar de Nossa Senhora do Carmo (ou do Monte Carmelo) e de São Lázaro de Jerusalém, Boigny e Mesolcina é a única continuadora do legado da extinta Real Ordem Religiosa-Militar e Hospitalar de Nossa Senhora do Monte Carmelo e de São Lázaro de Jerusalém, Belém e Nazaret, Ordem constituída a pedido do Rei Henri IV de França, em 1606, e criada pela Bula Papal Pontifex Maximus do Papa Paulo V, de 16 de fevereiro de 1607, e confirmada pela Bula Papal Militantium Ordinum, daquele mesmo Sumo Pontífice.


A Ordem passou a ter uma Comendadoria Hereditária no Ducado de Mesolcina, concedida pelo Rei Louis XIV de França, e após a decisão da extinção da Ordem no Reino da França, pela Declaração do Rei em 1824, na qual anuncia, que na França a Ordem não tinha atividade de Sagração de Cavaleiros desde o ano de 1788, a Ordem seria extinta naquele país no ano de 1830, o que ocorreu, tornando-se a Comendadoria Hereditária de Mesolcina a única continuadora da Ordem, que agora passava a ter o nome de Principesca e Ducal Ordem Religiosa-Militar e Hospitalar de Nossa Senhora do Carmo (ou do Monte Carmelo) e de São Lázaro de Jerusalém, Boigny e Mesolcina, e foi confirmada por todos os Príncipes e Duques de Mesolcina como Ordem Dinástica desde então, até nossos dias.


Segue o comunicado do falecido príncipe Henri d'Orléans, Conde de Paris, endereçada a Sua Alteza o Príncipe D. Andrea III Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina (clique para ampliar):



Com a suposta "proteção temporal" concedida pelo Conde de Paris em 2009 a esse novo grupo passou a autodenominar-se "Ordem de São Lázaro", estava gerando uma certa confusão, de que o Chefe da Casa d'Orléans estaria tentando reavivar a a antiga Real Ordem Religiosa-Militar e Hospitalar de Nossa Senhora do Monte Carmelo e de São Lázaro de Jerusalém, Belém e Nazaret, declarada extinta pelo Rei Louís XVIII em 1824, decisão confirmada pelo Rei Carlos X, em 1830.


Como, após o golpe de Estado, no qual o Duque d'Orléans, Luis-Philippe destronou o Rei Henri V de Bourbon, em 1830, fazendo-se coroar como "Louis-Philippe I, rei dos franceses" (mas nunca "Rei da França"), na chamada "Monarquia de Julho", o Chefe da Casa d'Orléans não reviveu a Ordem, e declarou que a única Ordem de seu reino era a "Legião de Honra", a Casa d'Orléans não possui qualquer ligação histórica com a Ordem, que hoje, tem como único Grão-Mestre e Protetor Temporal Sua Alteza o Príncipe D. Andrea IIII Gian Giacomo Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina, como Chefe da Soberana Principesca e Ducal Casa de Mesolcina.


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